Minhas Aulas: textos poéticos

Textos Poéticos

Poesia, crônica, paródia, música, fotos.

Paródia -

Paródia é uma imitação, na maioria das vezes cômica, de uma composição literária, encontramos na músicas e em filmes, utilizando ironia e deboche.
Ela é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentido diferente. Na literatura a paródia é um processo de Inter textualização, com a finalidade de desconstruir ou construir um texto.
Ex:
Batatinha quando nasce esparrama pelo chão .
Papaizinho quando dorme põem a mão no coração.

Paródia

Político quando candidato esparrama mentiras no chão.
Professores quando ensinam põem amor na profissão.

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ESPELHO

Eu não te entendo, você tem os olhos lindos!

Negros como a noite,

Vesgo que me conquista.

Seus lábios são como mel.

Pena que não pode tocar nos meus.

Sua boca é perfeita.

Mas que só posso olhar e sonhar...

Sua pele morena de índio com branco que me encanta.

Tens um cabelo lindo todo de cacho que me fascina.!

É tão macio!... E fica tão gostoso passar as mãos, correr os dedos...

Seu sorriso é perfeito!

Aquele teus braços que posso apertar.

Tu tens as mãos lindas! Gordinhas.

Seus dedos longos, para abençoar, medir.

Seu corpo é um templo que aprendi amar e não tocar...

Amar só com os olhos...

Porque não posso tocar.

Não posso abraçar.

Não posso sentir nem seu perfume

Nem seu cheiro,

Nem ouvir seu respirar.

Por que reclamas da perfeição que tu és.

Tu me ensinou a sorrir,

a sentir dor,

a amar e perdoar.

Ensinou me a olhar,

A dialogar, você se esquece de você.

Então olhes no espelho...

Para ver que sou eu que te amo!

Olhes e diga o quanto você é lindo!

Diga a si mesmo...sou perfeito!

É preciso dizer a si mesmo que se ama, pois sua mãe e teu pai os amou primeiro que eu.

Olhe no espelho.

Eu fiz todas camisas com muito amor para vê ló brilhar,

pena que sei tão pouco por isto não brilha, mas vai estar encantador.

Saudades

Creio em ti Senhor... Ouve...Quando ouvir saiba que ouvi a primeira vez em julho de 1981, cantada por um cego. Você não pode ter trauma de você, Tu és lindo! Te amo! 06-05-22

Você

Você é o diamante de ouro que o Senhor colocou em meu caminho.

Você é a folha que fala no meu ouvido.

Você é o vento que me deixa sentir o gelo na pele

Teu olhar parece a luz que brilha

Ele dá força para eu me fortalecer,

Tuas mãos ensinam me a não avançar,

pois são pesadas como pedras que brilham e enfeitam meu pescoço

Ah se eu pudesse eu queria te sentir.

Mas as folhas que falam no silêncio da noite diz que não posso.

As estrelas brilham no céu para que olhemos seu brilho

e digamos juntos eu te libero...

Os dias se passaram e você se vai

Vai, mas voltará e estou a te esperar

Ficarei te esperando como a mãe que espera...

Vai dar tudo certo.

Estarei a beira do mar na areia dourada a rezar.

O banho de águas servirá para me limpar, purificar

E tu voltarás a sorrir sem dor

Você poderá abraçar novamente tantas pessoas sem dor,

Teu abraço é curador

Cheio de calor e amor...

Te amo! Você veio para brilhar como as estrelas,

Mas distante do corpo dourado que as águas salgadas banha. Te amo! 24/01/22 - Cidinha

GATINHO FUJÃO

No final do ano de 2021,uma gatinha faz uma viagem para uma cidade de praia.

Precisava fazer reserva antecipada em uma Kitnet.

Logo encontrou um gatinho que pediu para que cancelasse uma reserva de cinco dias em uma pousada, bem perto da praia. O mesmo havia caído e precisava de uma gatinha para ajuda-lo.

No entanto a gatinha ficou dias e dias pensando no convite, não queria errar o pulo. Ela já havia passado por algo...

O gatinho estava querendo uma atenção e ajuda. Logo ele disse:- Vou fazer uma cirurgia e preciso que me ajude. Você vai dar até banho em mim.

A gatinha assustou. Ela olhava. Ela pensava. Ela sorria.

A gatinha levantava o rabo e mexia para lá e para cá.

A gatinha não acreditava no convite que ouvia, pois já havia ouvido do gatinho há uns anos atrás quando os mesmos se encontraram em 2017, que no quarto do gatinho não podia entrar nenhuma gatinha. A gatinha já havia entrado tantas vezes que não entendia.

Para a gatinha foi uma dor tão, tão grande que ela não acreditava no que ouvia.

A dor, o trauma foi tão grande...foi tão difícil de entender...

A gatinha gostava de praia e fotos. Resolveu fazer uma foto. A mesma subiu em um morro para fazer fotos, mas ao descer ela se desequilibrou e caiu quebrando três dedos. Seus dedinhos doía muito.

A gatinha permanecia pensando muito nas palavras do gatinho.

O gatinho todo charmoso dizia as pessoas:_ Olha ela não quer ficar em casa para me ajudar. Já pensou vai ficar longe.

A gatinha olhava, pensava, sorria...

Depois de alguns convites, a gatinha resolveu cancelar a pousada. Ela é uma gatinha que gosta também de ajudar.

Logo, era uma sexta feira e o gatinho veio busca-la. A gatinha foi para casa dele.

Só que os dias se passaram e o gatinho não gosta, não suporta a voz da gatinha.

Ela se zangou, entristeceu. Pouco falou com o gatinho. Não arrependeu, mas como toda gata fujona queria fugir...Mas não resolvia. Foram dias de angustia.

A cirurgia do gatinho que era para sair rápido, não saiu.

A gatinha que voltava logo para sua cidade não pode. Seu voou foi cancelado e a mesma comprou passagem para o final de janeiro. O gatinho se zangou não queria.

Mas a gatinha fazia fisioterapia no mesmo. Ela não podia deixa lo. Não podia abandona lo. E também tinha outras coisas na casa para ela fazer e fazia com amor.

Um belo dia a cirurgia saiu e o gatinho fujão saiu correndo. Esqueceu dos convites que fez para a gatinha e foi para uma casa bem grande e longe daí. Lá tem muitos queijos, carne, cama luxuosa...Lá ele tem muito carinho e atenção. Tem voz suave que não dói em seus ouvidos.

Sabe que gato gosta de altura.

O gatinho fujão nem se lembrava que a gatinha era medrosa, não gosta de dormir só em casa.

O gatinho dizia que o compromisso dele com a gatinha era só até dia treze. E já era dia 25 de janeiro. Então podia ir para o casarão.

A gatinha ao se lavar, banhar, lembrava que era para dar banho no gato fujão e cadê?... Gatinhos dão banho um no outro, se lambem e também brigam.

No entanto a gatinha se mostrou muito corajosa e forte. Enfrentou o desafio do gatinho fujão.

A gatinha ama demais o gatinho que havia conhecido há trinta cinco anos em Petrópolis. Quis mostrar para ele o amor, o perdão, o diálogo, a doação. "Eu vim para servir e não ser servida."

Ela ia à missas e usava ir falar com o Senhor.

Um dia ela perguntou se estava certo o carinho e o abraço que dava ?

Ela teve uma resposta que alegrou muito seu coração. Ela entendeu que o Senhor disse que faria uma cura na vida dos dois e que todo aquele abraço e carinho poderia continuar, pois os curaria. Então ela entendeu que não exagerava. São amor de ser humanos.

A mesma quis mostrar a ele que não queria nada com o mesmo e nunca quis, mas que sempre amou! Amou desde que olhares se cruzaram na primeira vez. Amava as aventuras do gatinho. que pulavam, passeavam, iam para praia, matas, dançavam. Riam tanto. Se fotografavam. Caminhavam, se perdiam. Gatinhos confidentes. Hum gatinho ajudando o outro como deve ser mesmo.

Foi com todo amor e fé que a gatinha ficou só ela e o Senhor na casa, e dormia a noite toda, sem medo. Nem ouvia as folhas se falarem. Nem o vento zumbir, nem a chuva cair. Nem o grilo cantar. Nem os carros passar...

A fala do Senhor para ela foi confirmada.

A casa se tornou grande para uma gata tão pequena. E a gatinha foi limpando tudo, organizando tudo, pois o gatinho também teria que se mudar e deixar a casa.

A gatinha encerrou seus dias de cidade praiana como tudo que tem o começo, meio e final. Com a frase que leu muito " tudo vai passar". A vida é uma passagem. Tudo passa muito rápido e estamos aqui para amar, perdoar, dialogar, crescer, agradecer, servir...

A gatinha pensava que o Senhor havia escolhido este momento para servi lo. Teria escolhido este momento para cuidar de seu amigo gato. Os animaizinhos cuidam um do outro.

Entretanto a gatinha é melancólica, emotiva, sentimental e ela agradecia pelo banho que tomaram. Pelos momentos de cinema, pelos momentos de conversas e por muitos passeios e brincadeiras, dança...Só gratidão.

Há cinco anos e seis meses os gatinhos se despediram com um belo beijo e nunca mais puderam se olhar com aqueles olhos que se olhavam. Mas nunca deixaram de se ver, falar e amar.

Por isto deve viver como sendo o último dia da vida. Viver o momento presente fazendo o bem! Sabendo o que falar sem machucar. As palavras, os gestos não verbais ferem e muitas vezes é difícil ser apagadas.

O gatinho fujão e a gatinha sempre viveram intensamente um amor amigável, um ajudando o outro, porém sem que dissessem o sim.

Algumas pessoas talvez sejam para sempre. Mas não em nossas vidas, apenas no coração. Apenas leva na alma se não liberar.

As pessoas precisam aceitar que algumas histórias terminam. Outras querem mais e continuam para a vida a dois. Existe pessoas que levamos no coração, mas que não são para a vida a dois. Entender isso é o que permite continuar firme na vida. Nunca deve deixar a dor vencer. Ter fé que o amor vence e tudo passa.

Eu vou para a vida e te libero para que você também possa seguir seu caminho.

Os animais gatinhos são assim todos carinhosos, amorosos e gostão de dormir no pé. De querer se esfregar nos pés. Gostam de receber carinho na cabeça e não no rabo. Os gatinhos amam muito seus donos e as pessoas que cuidam deles! Os mesmos em troca puxam toda energia negativa que está na casa ou nas pessoas. É um amor muito grande. O gatinho morre para seu dono viver. Cuidemos dos animais e de nós mesmo.

06 de fevereiro de 2022. Cidinha

Alma

...É espírito de uma alma boa que pousou sábado em sua casa.

Na parede branca da sala, no alto da janela à esquerda,

Quando olhei levei um susto.

Mas logo me lembrei de que seria a minha companheira.

A alma boa.

Ela voou, voou e pousou na parede do corredor branco do banheiro.

Quando foi mais tarde olhei um quarto fechado e escuro.

Adentrei. Olhando para uma cama.

Lá se encontrava o que eu precisava para dormir.

Assim foi.

Trouxe para meu quarto e coloquei no pulso.

As noites foram se passado.

Comecei a dormindo sem medo.

Eu não acordava mais. Não entendia.

Era você borboleta cinza que trazia alguém muito especial.

Era a minha mãe?

Da terra?

Do céu?

Melhor uma intercedeu para a outra.

São mães como eu. Entende.

São mães que se doam.

Mães românticas e poéticas.

Elas sabem que sou sua filha,

Precisava ser segurada pelas mãos.

O homem da casa viajara por um longo tempo.

Ele precisava partir.

Ele precisava estudar.

Ele deixou o maior.

Deixou a donzela a sonhar em uma casa,

Onde nunca aos 54 anos ficara só.

Ele confiou muito na donzela e foi despreocupado.

O medo que antes aumentava e não dormia,

Agora, foi embora junto com a borboleta.

Foi voar em outros ares e levar o grande amor.

Dias passou.

Quando de repente lembrara,

Um rosário no punho que entrelaçava.

A partir daquela alma que a visitava.

Visitava nas noites de silêncio,

Onde só as folhas se falavam.

O zumbido do vento pelos cantos a cantar.

Até parece com as ondas do mar que ouvira

Ouvira ao deitar-se na areia molhada e o sol a brilhar.

A solidão do silêncio, nas noites a só.

O medo que antes invadia a mente,

Sem ele ao meu lado para ver filmes e bater papo,

Tomar vinho e comer queijo.

Sem ele para olhar no fundo dos olhos negros e estrábicos.

Ao redor de uma mesa quadrada de mármore.

Que saudade do amigo amado.

A alma que veio pousar na parede branca da sala.

Eu procurava pela casa e nada dela.

Então foi aí que percebi

Além do meu Jesus amado eu precisava de minha Mãe amada.

É por isto que uma família brilha nas noites escuras de solidão,

Quando podem os dois estar unidos.

Unidos no amor,

Unidos na oração,

Unidos no diálogo.

Unidos nos olhares.

Quando isto aconteceu eu adormeci todas as noites de solidão.

Maria Aparecida Nunes Robello - 21-01-2015

VIDA

Um olhar.

Um encontro.

Uma brincadeira.

Passeio e dança.

Um telefonema.

Uma visita.

Cartas, desenhos.

Flores e corações.

Anos se passam.

Olhares profundos.

Fugindo do vento.

Resistindo o amor.

Um beijo, dois.

Uma gargalhada.

A vida segue.

Segue sem esperar.

Ondas, ondas, ondas.

Água que cai e lava.

Dedos que corre no corpo lavado.

Pele com pele.

Lábios úmidos.

Olhares e sorrisos.

Amor perfeito.

Um só corpo.

Uma só alma se torna.

Uma só pele.

Um só olhar.

Livres como os pássaros a voar.

Segue o caminhar da vida.

Romantismo e números se entrelaçam.

Misturam se no universo.

Psicologia de inicio ao final.

Vidas que se seguem

Vida feliz ou não.

Mãos que se entrelaçam.

Vidas seguem com amor, doação e renuncia.

Maria Aparecida n. Robello

20-01-2015 - João Pessoa

A máquina de costurar

Olha a máquina da biza

Essa máquina é linda

Parece muito antiga.

Desde antes da minha avó nascer.

Tem tempo ,ehm?

... porque minha vó já sessentou faz e hora kkkkk

E agora?

Eu adoro ver a biza costurar.

Ela bate o pé pra lá e pra cá

E eu fico tentando advinhar esse funcionar

Vejo a roda rodar.

Quando a biza sai eu corro e sento no branquinho dela.

Só pra ver no que dá.

Ah que luxo

Eu sei que a biza não gosta

Parece que é perigoso

Ela teme que eu possa me machucar.

Mas eu gosto de mexer em tudo

Gosto do seu barulhinho

Ah bom demais ver a roda rodar.

Quem sabe um dia eu aprenda a costurar.

MlourdesFBirges

26/03/24

Números e Letras num só olhar

Sou apenas uma mulher como todas as mulheres românticas.

Não sofro. Não espero. A vida caminha.

Sou uma mulher que olha para um número.

Número não sente como as letras.

Número é exato não cria, nem inventa, nem é romântico.

Número esquece o que aconteceu ano passado.

Números precisam ser apagados da mente.

Números não cobram.

As letras ao se juntarem elas dialogam, perguntam.

Elas sorriem e continuam a sonhar, mesmo quando a maré é brava.

Continuam sonhar mesmo sabendo que é impossível,

Impossível o amor entre letras e números.

Maria Aparecida N. Robello

20 -01 - 2015

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Eu classifico este texto abaixo poético, mas narrativo. Para mim considero uma crônica.

E meus bebês cresceram... É o tempo do meu ninho vazio chegou... Mas continuarei no mesmo lugar e meus braços continuarão abertos! ❤❤❤❤

"O tempo, pouco a pouco, me liberará da extenuante fadiga de ter filhos pequenos, das noites sem dormir e dos dias sem repouso. Das mãos gordinhas que não param de me agarrar, que me escalam pelas costas, que me pegam, que me buscam sem cuidados, nem vacilo. Do peso que enche meus braços e curva minhas costas. Das vezes que me chamam e não permitem atrasos nem esperas.

O tempo me devolverá a folga aos domingos e as chamadas sem interrupções, o privilégio e o medo da solidão. Acelerará, talvez, o peso da responsabilidade que as vezes me aperta o diafragma. O tempo, certamente e inexoravelmente esfriará outra vez a minha cama, que agora está aquecida de corpos pequenos e respirações rápidas. Esvaziará os olhos de meus filhos, que agora transbordam de um amor poderoso e incontrolável. Tirará de seus lábios meu nome gritado e cantado, chorado e pronunciado cem mil vezes ao dia.

Cancelará, pouco a pouco ou de repente, a confiança absoluta que nos faz um corpo único, com o mesmo cheiro, acostumados a mesclar nossos estados de ânimo, o espaço, o ar que respiramos.

Como um rio que escava seu leito, o tempo perigará a confiança que seus olhos têm em mim, como ser onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o mar, consertar o incontestável e curar o incurável. Deixarão de me pedir ajuda, porque já não acreditarão mais que em algum caso eu possa salvá-los. Pararão de me imitar, porque não desejarão parecer-se muito a mim. Deixarão de preferir minha companhia em comparação com os demais (e vejo, isto tem que acontecer!).

Se esfumaçarão as paixões, as birras e os ciúmes, o amor e o medo. Se apagarão os ecos das risadas e das canções, as sonecas e os "era uma vez... Com o passar do tempo, meus filhos descobrirão que tenho muitos defeitos e se eu tiver sorte, me perdoarão por alguns deles.

Eles esquecerão, mas ainda assim eu não esquecerei. As cosquinhas e os "corre-corre", os beijos nos olhos e os choros que de repente param com um abraço, as viagens e as brincadeiras, as caminhadas e a febre alta, as festas, as papinhas, as carícias enquanto adormecíamos lentamente.

Meus filhos esquecerão que os amamentei, que os balancei durante horas, que os levei nos braços e ás vezes pelas mãos. Que dei de comer e consolei, que os levantei depois de cem caídas. Esquecerão que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um dia que me necessitaram tanto, como o ar que respiram.

Esquecerão, porque é assim mesmo, porque isto é o que o tempo escolhe. E eu, eu terei que aprender a lembrar de tudo para eles, com ternura e sem arrependimentos, incondicionalmente. E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com estes pais que não querem esquecer."

(Autor desconhecido) Achei na internet e por ser muito real eu postei aqui. É um texto que não se deve perder.

Eu dei um presente e deste eu fiz um texto poético

Eu diria uma crônica