sábado, 7 de fevereiro de 2015

Tipologia textual

                             GÊNERO TEXTUAL - Tipologia textual


                                                                                                        
                                    
         Gênero informativo

       Gênero informativo : Este é um dos gêneros que leva a informação ao leitor, ele é divulgado em revistas, livros, jornais, Internet e sempre tem a intenção de deixar o leitor bem informado sobre este ou aquele assunto.
    Veja cinco, modelos de textos com gênero informativo (notícia, anúncio, reportagem,propaganda, horóscopo).


     Notícia: informação, conhecimento, notificação. Resumo de um acontecimento, ou de um assunto qualquer. Novidade ou lembrança. Ex:
     Especial Voo Gol 1907.
      Exército continua resgate de corpos do voo da Gol.
      Veja fotos do local da queda.
       
     A notícia aparece envolvida num canal: imprensa falada ou escrita ( rádio, televisão,jornal,revista, internet etc.), um emissor ( quem escreve ou quem transmite oralmente a notícia) e um receptor (ouvinte, leitor ou telespectador) interessado naquele fato ou acontecimento.
     Sua característica – Modo de organização discursiva{ Narrativo, com a possibilidade de trechos descritivos e expositivos.
    Toda notícia sempre informa ao publico leitor algum fato, isto é, faz um relato, narra um relato, narra um acontecimento.
     Ex: pág 66 – oficina-Rosa Cuba

   Manchete às frases que dão títulos às notícias do jornal . Quando vem na primeira página, normalmente são usadas letras grandes  para chamar atenção.


                    OBJETIVO DO GÊNERO TEXTUAL{ Informar sobre os fatos ou acontecimentos atuais de interesse da comunidade.  

   Anúncio: mensagem publicitária veiculada na mídia. Notícia pela qual se dá qualquer coisa ao conhecimento público. Previsão; vaticínio.

 Ex: Vende-se uma casa no Bairro Despraiado
        3 quartos, sala, banheiro, cozinha, área de serviço.

   Horóscopo - prognóstico sobre a vida duma pessoa, tirado, segundo os astrólogos, da situação de certos astros na hora do nascimento dela.

Ex: Signo de virgem de 23/8 a 22/9
  
    Receber abril de braços abertos e entender o recado que vem do céus. Os resultados são recompensas pelo que você realizou até agora, comemore.
     Relações amorosas que prometem futuro longo estão mais do que abençoadas,olha que bom!

   Reportagem Atividade jornalística que corresponde, gera cobertura de acontecimento, apuração de fatos pesquisa de assunto, interpretação de texto final.
         As reportagens se fazem acompanhar de fotos, gráficos, depoimento. Para chamar a atenção. As revistas trazem estampas na capa fotos da reportagem principal que será desenvolvida no interior da publicação. Os títulos estão sempre grafados em maiúsculas e são acompanhados de pequenos lides, ou trechos resumidos, com informações essenciais para fazer com que o leitor se decide sobre seu interesse em ler ou não o texto todo.

        A reportagem, diferentemente da notícia, não é um puro relato de fatos ou acontecimentos recentes, mas sim tem o compromisso de investigar um tema de interesse da comunidade. Por isso, há revistas especializadas em diferentes assuntos e faixas etárias: economia, politica, decoração, moda, agricultura, informática etc.             
          A reportagem não é exclusivamente da imprensa escritas, podendo ser veiculada também por televisão, rádio ou internet. A importância da reportagem está no fato de ela ser sempre informativa, atingir um número grande de leitores ou ouvintes e variar a temática de acordo com a época e o interesse do grande publico.

    Propaganda Propagação de princípios, ideias, conhecimentos ou teorias. Forma de promover o conhecimento e a aceitação de ideias, produtos, etc., Por meio da veiculação na mídia de mensagens pagas; publicidade.


                                                                         
                     Gênero correspondência

   Carta – comunicação manuscrita ou impressa, endereçada a uma ou várias pessoas; epístola. Tem carta comercial, carta amorosa, carta de reivindicação, carta amigável p parentes, amigos , carta publicada em jornal, revistas, etc.

   A carta é dirigida a uma pessoa ou a uma organização para comunicar-lhe algo. Espécie de conversa entre o remetente e o destinatário. É enviada pelo correio, em envelope, em geral selado, preenchido com o nome e endereço do remetente e destinatário. Pode conter informações particular ou  institucionais: se particular, varia em grau de formalidade, podendo chegar à informalidade, ocasião em que ocorrem marcas de oralidades (como eu ia dizendo....ora, nem lhe conto..., você nem imagina...); se institucional, segue uma estrutura rígida. A relação entre remetente/destinatário e a finalidade da carta determinam o grau de formalismo, bem como escolha das formas de tratamento, do vocabulário e da estrutura sintática.

O prefeito morreu às 8h20 deste domingo (16), deixando seu filho de 15 anos, Tomás.
 Leia, na íntegra, a carta que Covas escreveu antes de morrer.

"São Paulo, 14 de maio de 2021 

Minhas companheiras e meus companheiros,

 Espero que estejam bem e protegidos. 

Gostaria de em primeiro lugar agradecer a todo carinho, a todas as orações e energia positiva que vocês têm me enviado. Lamento não conseguir responder a tantas mensagens, sintam-se todos abraçados. O apoio e o suporte de vocês têm sido decisivos no meu tratamento. Venho seguindo à risca as orientações da minha equipe médica e, de cabeça erguida, enfrentado os desafios que a vida me impõe. A luta é dura e árdua, mas não esmoreço e sigo em frente.

Esses últimos meses têm sido muito desafiadores para todos nós. A pandemia da Covid-19 tem cobrado um preço caro dos brasileiros e vamos caminhando para contabilizar 430 mil mortos. Uma tragédia sem precedentes que já deixa e vai deixar muitas marcas na nossa história. As consequências são catastróficas: vidas interrompidas, famílias em sofrimento, negócios em dificuldade, desemprego, pobreza e, lamentavelmente, a fome. Faço esse preâmbulo pois é exatamente sobre o que se trata o dia de hoje: política. A solução para nossos problemas só será enfrentada pela via da política, pela via democrática, pela seriedade com que os governos trabalham e realizam políticas públicas.

Tucanas e tucanos podem se orgulhar de todo o esforço que nossos governos, no estado de São Paulo e nos municípios, incluindo a nossa Capital, têm feito para enfrentar a pandemia. Das vacinas em produção e desenvolvimento pelo Instituto Butantan, à expansão vertiginosa da infraestrutura hospitalar, o fortalecimento do SUS em nosso estado é uma realidade.
 Em contraposição ao governo federal, que vem desdenhando da vida e da saúde dos brasileiros ao longo da pandemia, o PSDB de São Paulo e seus aliados vêm demonstrando na prática aquilo que é sua vocação: responsabilidade pública, colocar a população, sobretudo a mais pobre, em primeiro lugar, cuidar de gente, fazer um trabalho técnico e baseado em evidências e na ciência, tomar atitudes difíceis e enfrentar as adversidades sempre com respeito, dignidade e defendendo a democracia. 
Somos um partido forte, sólido, com muitos serviços prestados ao nosso país e ao nosso estado. Somos um partido de quadros competentes e que colocam o compromisso público em primeiro lugar.
 É nesse contexto que quero ressaltar a importância dessa cerimônia de hoje. O momento do Brasil demanda de todos nós espírito público, unidade, agregação, somar e não dividir, não deixar nenhum interesse pessoal sobrepujar o interesse coletivo. Receber em nossos quadros o vice-governador Rodrigo Garcia sinaliza exatamente isso. Ele tem sido incansável na defesa do interesse público. Tenho por ele muito apreço e consideração. Foi decisivo na nossa vitória na eleição passada aqui na Capital e tem sido aliado histórico dos tucanos. Foi aliado do meu avô, foi aliado de Geraldo Alckmin, foi aliado de Serra, e meu parceiro e aliado, é aliado do Governador João Doria, sempre esteve do nosso lado, nada mais natural do que se juntar a nós nessa caminhada.
 Vejo nesse ato um resgate da história do nosso partido, inclusive para além das razoes que já mencionei, vejo um resgate do nosso manifesto de fundação.
No sonho de nossos fundadores, o Partido da Social-Democracia Brasileira, seria o partido capaz de juntar as forças democráticas ponderadas da república na luta pelo bem comum. Rodrigo é um liberal progressista, um parlamentarista, está afinado com nossos valores e ideais. Sua trajetória e sua experiência político administrativa vem contribuir em muito para que nosso partido possa se fortalecer ainda mais e continue a promover as mudanças que a população precisa no estado de São Paulo.
 Seja bem-vindo, Rodrigo Garcia, seja bem-vindo ao ninho tucano, seja bem-vindo à Social-Democracia Brasileira. 

Muito obrigado!

 Bruno Covas"

... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/05/16/carta-escrita-pelo-prefeito-bruno-covas-antes-de-morrer.htm?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=uol&utm_content=geral&fbclid=IwAR2jR_t0KK6mTJfbgYsElmWifpspK8uzZxC3w1ICG3WzaaeIaU_DsSj9iLM&cmpid=copiaecola





   Bilhete - mensagem simples, reduzida e breve tanto na forma como no conteúdo,em linguagem coloquial ou informal. Geralmente utilizado para dar um recado ou fazer uma solicitação breve. Apresenta vocativo e assinatura. Ex:

Mãe,
Estou indo na minha amiga e volto à noite.
Um abraço.

Cidinha



  Temos também o Bilhete Único é um sistema de bilhete eletrônico que unifica em apenas um sistema, toda a bilhetagem dos meios de transportes.  Ex: passagem.

   Convite – Mensagem pela qual se convida( solicitação da presença ou participação de alguém em algum evento). Pode convidar para casamento, aniversário, formatura, batizado etc.

                       CONVITE

     Convido você e toda a família para meu aniversário que será 

no dia .................hora..........


    Local...............................................................


    Endereço.............................................................

Espero você e família para se divertir comigo e os amigos (as).

Assinatura............................................................................







No de casamento sempre vem uma oração de mensagem para reflexão:

 “Deus escolheu esta data para unir dois corações que se amam! Sendo Deus o nosso primeiro convidado, gostaríamos que você e sua família fossem testemunhas deste acontecimento”.

  Frase escolhida para colocar no convite de casamento.

  Também pode ser versículo no convite de casamento:

“Por isso deixa o homem pai e mãe e se une a sua mulher tornando-se os dois uma só carne”. Gênesis(2:24)



   Extrato coisa que se extrai de outra, resumo, reprodução, cópia, trecho fragmento. Ex. Bancário.



  

   Aviso notícia, informação, documento de aviso de algo que esqueceu de pagar. Ex. Luz, telefone, Riachuelo etc

   Cartão–postal - cartão que numa das faces tem uma ilustração, reservando-se a outra à correspondência; postal,selo, mensagem escrita. O texto deve ser curto, uma ideia do lugar que está visitando. É remetido sem envelope. Apresenta vocativo e assinatura. Endereço só do destinatário. Linguagem coloquial ou informal.

  Telegrama Possui algumas características próprias. Veja:
   O texto deve ser claro e conciso. Um telegrama custa caro, paga-se pelo número de palavras.
   Há um papel especial, fornecido pelos correios, para se escrever um telegrama.
   Na parte superior desse papel, escreve-se o nome completo do destinatário ( a pessoa a quem se envia o telegrama) e o endereço.
   Na parte inferior, escreve-se o nome completo do expedidor ( a pessoa que envia o telegrama) e o endereço.
  Na parte do meio usa para escrever o texto e assinar.

Ex:

                                                                                                                                                               
        Texto INSTRUTIVO

   Gênero -Bulas de remédio impresso com as informações que acompanha um medicamento;

Prospecto

   Regras de jogos – Aquilo que regula, dirigi, rege ou governa. Fórmula que indica o modo correto de falar, raciocinar, agir etc., num dado caso. O que está determinado pela razão, pela lei, ou pelo costume. Método, ordem.

   Receita culinária Quantia recebida, ou apurada, ou arrecadada; produto, rendimento, renda. Indicações das proporções dos componentes e do método que se deve seguir no preparo de algo; fórmula.

    Receita é um texto de instrução. Instrucional. Esse gênero textual pode ser encontrado impresso em jornais, revistas, livros, ou pode ser apresentado na TV. Ou em sites ou pode ainda fazer parte de arquivos ou cadernos particulares.
      Observa-se em primeiro lugar a apresentação dos ingredientes e a quantidade que deve ser utilizada de cada um deles.
       Em segundo o modo de preparo. Essa etapa deve ser muito bem explicada para que não haja confusão.
        Os verbos empregados no modo Imperativo, ou seja, são de ordens, sugestões de como agir: misture, reserve, coloque, bata,corte, distribua.

EX:     Fazer cappuccino

400 g de leite em pó
2 colheres de café de bicarbonato de sódio
4 colheres de sopa de chocolate em pó
100 g de café solúvel
22 colheres de açúcar refinado
1 pacote de preparo para chantilly

Modo de preparo
Bater no liquidificador, seguindo a ordem dos ingredientes e guardar em recipientes bem fechado. Se quiser um café capucino mais forte, use nescafé tradicional, se quiser mais fraco utilize o matinal. Se lhe agrada, pode-se colocar um pouquinho de canela em pó.

          texto Narrativo

   Narrar é relatar um fato acontecido ou imaginado.
   Na narração, as ações praticadas pelas personagens ou os fatos que ocorrem são expressos pelos verbos empregados. Em geral,esses verbos estabelecem relações de sentidos entre si,mostrando uma sequência de ações ou de acontecimentos.  

  
  Gênero   Fábulas – narração alegóricas. São morais, histórias curtas, em que os personagens são geralmente animais. Eles são apresentados como se fossem capazes de agir como pessoas, com a finalidade de mostrar as falhas e os defeitos humanos. As fábulas encerra com lição de moral. Mito, lenda, ficção. Revela um ensinamento em relação às ações e sentimentos das pessoas. Toda fábula tem uma moral no final.

Ex:

  Era uma vez..., uma formiga que trabalhava duro, de sol a sol.   Construindo sua toca e acumulando suprimentos para o longo inverno que se aproximava, através do trabalho árduo e criativo de toda a sua equipe de gráficos. O gafanhoto, um pequeno empresário “Bon vivant” viu aquilo e pensou consigo:- Que idiota! E passava o tempo todo levando a vida, cantando e levando a vida... Assim passou todo verão... Ao chegar o inverno, enquanto a formiga estava aquecida e bem alimentada, o gafanhoto, que não tinha abrigo nem comida, morreu de fome.
   MORAL DA HISTÓRIA:
 
 Trabalhe duro e com consciência! Seja previdente e responsável. Pense no seu futuro e no futuro dos funcionários de sua gráfica e de sua empresa!

   Agora a Triste Versão Brasileira
 
 Era uma vez, uma formiga que trabalhava duro, no sol escaldante de verão, construindo sua toca, procurando melhorar as técnicas de seu trabalho, ensinando as colegas formiguinhas de como chegar ao sucesso e acumulando suprimentos para o longo inverno que se aproximava.
   O gafanhoto, um pequeno gráfico que leva a vida choramingando, pensou:- Que idiota!    E passou o verão levando a vida, cantando e dançando como nunca. Ao chegar o inverno, o pequeno gráfico gafanhoto, tremendo de frio, armou uma barraca de lona na entrada da toca da formiga e convocou toda a imprensa para uma entrevista exigindo explicações:
   - Por que é permitido à empresária formiga, uma toca aquecida e boa alimentação, enquanto os pobres coitados dos gafanhotos estão expostos ao frio e morrendo de fome? Todos da imprensa compareceram à entrevista. Tiraram muitas fotos do gafanhoto trêmulo de frio e com sinais de desnutrição! As imagens dramáticas na televisão mostraram um gafanhoto em deplorável condição, sentado num banquinho, debaixo de uma barraca de plástico preto... E, mais adiante, mostraram a formiga, em sua empresa confortável, com uma carteira de pedidos farta e lucrativa!
   Até o Datena, quase chorando, apresentou um quadro de 15 minutos, mostrando o pequeno empresário gafanhoto cambaleante!      O povo brasileiro fica perplexo e chocado com o contraste! A BBC de Londres, manda ao Brasil, uma equipe para fazer uma reportagem especial a ser distribuída em rede para toda a Europa!
   A CBS, nos EUA, interrompe uma entrevista coletiva sobre as ações no Iraque, antes da entrega do Oscar, para mostrar como está, a cidadania dos pequenos empresários gafanhotos brasileiros...
   Se esta “fábula” fosse verdade, a notícia receberia apoio imediato do PT, com a ressalva de que os recursos deveriam ser dirigidos ao programa Fome Zero do governo Lula... E cogitar-se-ia então, uma Emenda Constitucional, para que se aumentassem os impostos das bem estruturadas empresárias formigas e ainda obrigariam as comunidades a promoverem a integração social dos pequenos empresários gráficos gafanhotos.
   Poderíamos continuar com esta “Fábula” por mais uma centena de linhas, pois por mais incrível e mais ridícula que possa ser, esta historinha poderia estar sendo contada no Brasil. O grande e médio empresário se renderia aos impostos cobrados pelo governo, que “suga” o que pode, e entrega aos micro e pequenos empresários gráficos gafanhotos, através das leis de incentivo e programa social e de ensino, ao qual, infelizmente o micro e pequeno gráfico gafanhoto nem dá bola.
   Em troca disso receberia, se fosse no Brasil, votos e manteria seus companheiros gafanhotos no governo. Bem justa essa troca.      Seria um governo, que daria aos pequenos empresários gafanhotos, disponíveis de ensino que não são por eles aproveitados, ao invés de promover, a educação e incentivos fiscais para toda a sociedade, tanto de formigas, como de gafanhotos, para gerar e atrair novas empresas e empregos.

   MORAL DESTA SEGUNDA HISTÓRIA:
   Você micro e pequeno empresário gráfico, têm que parar de chorar que a concorrência é desleal, que os outros levam vantagem, que existem vantagens do grande empresário gráfico sobre o pequeno. O empresário grande trabalhou para isso, investiu tempo e capital, formou seu pessoal e realmente merece o que tem.(
www.sindigrafms.com.br/.../formiga_cigarra.JPG )


    Lenda é uma narrativa cuja autenticidade não pode ser verificada. Ela pode se basear em fatos reais ou não.

    Narrar é relatar um fato acontecido ou imaginado.

“ Lenda é uma narrativa popular que é passada de geração para geração. As lendas não podem ser comprovadas. Elas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais, pois são fruto da imaginação das pessoas. As lendas para alguns países servem como explicações plausíveis e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não tem como explicar cientificamente. Podemos entender a lenda como uma degeneração do mito. Como diz o dito popular "quem conta um conto aumenta um ponto".
No folclore brasileiro as lendas mais conhecidas são:
       Curupira
       Saci- Pererê
       Iara
       Mula-sem-cabeça
       Boto-cor-rosa
       Boitatá

A lenda do lobisomem é conhecida e reproduzida mundialmente.
Ex:Boitatá : Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como “fogo que corre”.



Quem fez foi um aluno meu que é cego. está como ele fez neste blog em 2014.





Boto: Acredita-se que a lenda do boto te
nha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.




 Ele é cego e pintou, pois trabalho assim fazendo e colocando e lendo as lendas.







Curupira: Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando algué
m desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.



Pintou o fundo azul para representar noite. Guache.





blog tem o meu aluno baixa visão fazendo o curupira. É só escrever LENDA -CURUPIRA - FOLCLORE



Lobisomem: Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.

Iara: Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d’água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das água.s

Corpo-seco:É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.

Pisadeira: É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.

Mula-sem-cabeça: Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira
é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.







blog tem o meu aluno baixa visão fazendo o curupira. É só escrever LENDA - - FOLCLORE



Mãe-de-ouro: Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.

Saci Pererê: O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.(- www.hareboo.com )



Foi um aluno cego meu quem fez. Deve ter feito entre 2010 a 2012. Não recordo o ano.





   Conto – narração falada ou escrita.

CONTO - DO BURRO

Um texto que se adapta muito bem ao mundo dos negócios!

"Um dia, um burro caiu num poço e não podia sair dali. O animal chorou fortemente durante horas, enquanto o seu dono pensava no que fazer. Finalmente, o camponês tomou uma decisão cruel: concluiu que já que o burro estava muito velho e que o poço estava mesmo seco, precisaria de ser tapado de alguma forma. Portanto, não valia a pena esforçar-se para tirar o burro de dentro do poço. Chamou então os ...............seus vizinhos para o ajudar a enterrar vivo o burro. Cada um deles pegou uma pá e começou a atirar terra para dentro do poço. O burro entendeu o que estavam a fazer e chorou desesperadamente. Até que, passado um momento, o burro pareceu ficar mais calmo. O camponês olhou para o fundo do poço e ficou surpreendido. A cada pá de terra que caía sobre ele o burro sacudia-a, dando um passo sobre esta mesma terra que caía ao chão. Assim, em pouco tempo, todos viram como o burro conseguiu chegar até ao topo do poço, passar por cima da borda e sair dali. A vida vai atirar muita terra para cima de ti. Principalmente se já estiveres dentro de um poço. Cada um dos nossos problemas pode ser um degrau que nos conduz para cima. Podemos sair dos buracos mais profundos se não nos dermos por vencidos. Usa a terra que te atiram para seguir em frente"

   Crônica – narração histórica, por ordem cronológica. Pequeno conto, de enredo indeterminado. A cronica é um gênero textual que se caracteriza por um breve comentário ou avaliação de um fato da vida do homem comum, frequentemente um acontecimento do momento.
    Organiza-se o texto da crônica por uma exposição ou por uma narração, na terceira pes. Ou na primeira pes. Do discurso. A linguagem empregada também pode variar de acordo com o nível cultural do destinatário, ou conforme o grau de formalidade pretendido no texto.
     Há crônicas em que o autor critica um fato, outras em que ele comenta visando a provocar uma reflexão, outras em que faz um ligeiro comentário de atividade cultural ou politica do momento. Pode ter ou não traços de humor, exatamente por seu caráter crístico, avaliativo.

   Histórias em quadrinhos – sequencia dinâmica de desenhos (quadrinhos), em geral com legendas, que contam uma história.

      Narrativa – é o relato de uma sequencia de acontecimentos dos quais participam personagens em um determinado lugar e tempo.



          Gênero gráfico

   Mapas representação, em superfície plana e escala menor, dum terreno, país, território, cidade, etc.           
           

   Desenho representação de formas sobre uma superfície, por meio de linhas, pontos e manchas.

desenho-imprimir-pintar-colorir- pano de prato.


Pintura em pano de prato. Tinta Acrilex



Primeiro desenhou. Depois pintou com guache no papel.
Quem pintou tem baixa visão.



Falta pintar colorir.

   Gráficos estatísticosrelativo à grafia, ou as artes gráficas, ou que delas se ocupa.

   Veja outra maneira de ver o gráfico.  
   Os Gráficos são legais, não passam de um monte de rabiscos. Ou retângulos. Ou mesmo círculos representando algo. 

 TRAVA-LÍNgua -Folclore Brasileiro

Trata- se de uma modalidade de Parlenda.
É uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta. A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo. No interior, aí pela noitinha, naquela hora conhecida como “boca da noite”, as mulheres costumam brincar com seus filhos ensinando-lhes parlendas, brinquedos e trava-línguas. Uma das mais comuns é a elas ensinam aos filhos apontando-lhes os dedinhos da mão – Minguinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo e mata piolho.
Cascudo (Literatura Oral no Brasil , 1984 ) incluiu o trava - língua nos contos acumulativos , seguindo a classificação de Antti Aarne / Stith Thompson , com o que não concorda Almeida ( Manual de coleta folclórica , 1965 ) , dizendo que os trava-línguas muitas vezes não são estórias , mas jogos de palavras difíceis de serem pronunciadas. São antes brincadeiras .
Todos os trava-línguas são propostos por fórmulas tradicionais, como : ''fale bem depressa ''; ''repita três vezes '' ; ''diga correndo '', e similares. O importante no trava-língua é que ele deve ser repetido de cor , várias vezes seguidas e tão depressa quanto possível . Lido, e devagar, perde a graça e a finalidade .


Trava-línguas:


O peito do pé do pai do padre Pedro é preto.
A babá boba bebeu o leite do bebê .
O dedo do Dudu é duro
A rua de paralelepípedo é toda paralelepipedada.
Quem a paca cara compra , cara a paca pagará
O Papa papa o papo do pato .
Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia
Norma nina o nenê da Neuza
A chave do chefe Chaves está no chaveiro .
Sabia que a mãe do sabiá sabia que sabiá sabia assobiar?
Um limão , dois limões , meio limão .
É muito socó para um socó só coçar!
Nunca vi um doce tão doce como este doce de batata-doce!
O padre pouca capa tem, pouca capa compra .
Chega de cheiro de cera suja !
É preto o prato do pato preto
Bagre branco ; branco bagre
Um tigre , dois tigres , três tigres.
Três tristes tigres trigo comiam .

A ARANHA E A JARRA
Debaixo da cama tem uma jarra.
Dentro da jarra tem uma aranha.
Tanto a aranha arranha a jarra,
Como a jarra arranha a aranha.

A LAGARTIXA DA TIA

Larga a tia, lagartixa!
Lagartixa, larga a tia!
Só no dia em que a sua tia
Chamar a lagartixa de lagartixa.

CAJU
O caju do Juca
E a jaca do cajá.
O jacá da Juju
E o caju do Cacá.

LUZIA E OS LUSTRES
Luzia listra os
Lustres listrados.

MALUCA
Tinha tanta tia tantã.
Tinha tanta anta antiga.
Tinha tanta anta que era tia.
Tinha tanta tia que era anta.

MOLENGA
Maria-mole é molenga.
Se não é molenga
não é maria-mole.
É coisa malemolente,
nem mala, nem mola,
nem maria, nem mole.

NÃO CONFUNDA!
Não confunda ornitorrinco
Com otorrinolaringologista,
Ornitorrinco com ornitologista,
Ornitologista com otorrinolaringologista,
Porque ornitorrinco é ornitorrinco,
Ornitologista, é ornitologista,
E otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.

O DESENLADRILHADOR
Essa casa está ladrilhada.
Quem a desenladrilhará?
O desenladrilhador que a desenladrilhar,
Bom desenladrilhador será !

O tecelão
Tecelão tece o tecido
Em sete sedas de Sião
Tem sido a seda tecida
Na sorte do tecelão

Atrás da Pia
Atrás da pia tem um prato
Um pinto e um gato
Pinga a pia, apara o prato
Pia o pinto e mia o gato.

Sapo no saco
Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro
O sapo batendo papo
E o papo soltando vento.

Mafagafos
Um ninho de mafagafos
Com sete mafagafinhos
Quem desmafagafizar
Bom desmafagafizador será.

VELHO FÉLIX
Lá vem o velho Félix,
Com um fole velho nas costas,
Tanto fede o velho Félix,
Como o fole do velho Félix fede.

TEMPO
O tempo perguntou ao tempo,
Quanto tempo o tempo tem,
O tempo respondeu ao tempo,
Que não tinha tempo,
De ver quanto tempo,
O tempo tem.

SEU TATÁ
O seu Tatá tá?
Não, o seu Tatá não tá,
Mas a mulher do seu Tatá tá.
E quando a mulher do seu Tatá tá,
É a mesma coisa que o seu Tatá tá,tá?

O Pintor Português
PAULO PEREIRA PINTO PEIXOTO,
POBRE PINTOR PORTUGUÊS,
PINTA PERFEITAMENTE
PORTAS, PAREDES E PIAS,
POR PARCO PREÇO, PATRÃO.

O Rato Roeu
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA,
O RATO ROEU A ROUPA DO REI DA RÚSSIA,
O RATO ROEU A ROUPA DO RODOVALHO…
O RATO A ROER ROÍA.
E A ROSA RITA RAMALHO
DO RATO A ROER SE RIA.
A RATA ROEU A ROLHA
DA GARRAFA DA RAINHA.

O PINTO PIA
A PIPA PINGA.
PINGA A PIPA,
O PINTO PIA.
PIPA PINGA.
QUANTO MAIS
O PINTO PIA
MAIS A PIPA PINGA.

GATO ESCONDIDO
GATO ESCONDIDO
COM RABO DE FORA
TÁ MAIS ESCONDIDO
QUE RABO ESCONDIDO
COM GATO DE FORA.

O SABIÁ
Sabia que o sabiá
sabia assobiar?

PAPA PAPÃO
Se o papa papasse pão.
Se o papa papasse papa.
Se o papa papasse tudo,
Seria um papa papão.

O RATO
O rato roeu a roupa,
Do rei de Roma.
e a rainha, de raiva,
roeu o resto

Palminha
Palma, palminha,
Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.

SABER
Sabendo o que sei e sabendo
O que sabes e o que não sabes
E o que não sabemos, ambos saberemos
Se somos sábios, sabidos
Ou simplesmente saberemos
Se somos sabedores.

Bão Balalão
Bão, babalão,
Senhor Capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão

Ou Bão-balalão!(variação)
Senhor capitão!
Em terras de mouro
Morreu meu irmão,
Cozido e assado
Em um caldeirão;

Lanço o laço no salão.
O lenço, lanço. A lança, não.

Tatu tauató, tatuetê taí.
Tem tanto tatu, não tem

Parlendas



São rimas infantis, em versos de cinco ou seis sílabas, para divertir, ajudar a memorizar, ou escolher quem fará tal ou qual brinquedo.( dicionário Aurélio)

Parlendas:

-Amanhã é domingo, pé de cachimbo.
O cachimbo é de ouro, bate no touro.
O touro é valente, bate na gente.
A gente é fraco, cai no buraco.
O buraco é fundo, acabou-se o mundo.

-O Papagaio come milho.
periquito leva a fama.
Cantam uns e choram outros
Triste sina de quem ama.

-Um, dois, feijão com arroz,
Três, quatro, feijão no prato,
Cinco, seis, falar inglês,
Sete, oito, comer biscoito,
Nove, dez, comer pastéis.

-Eu sou pequena,
Da perna grossa,
Vestido curto,
Papai não gosta

-Por detrás daquele morro,
Passa boi, passa boiada,
Também passa moreninha,
De cabelo cacheado

-Tropeiro fala de burro,
Vaqueiro fala de boi,

Jovem fala de namorada,
Velho fala que foi.

-Era uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
com uma faca na mão
Passando manteiga no pão

-A sempre-viva quando nasce,
toma conta do jardim
Eu também quero arranjar
Quem tome conta de mim

-Batatinha quando nasce,
Se esparrama pelo chão,
Mamãezinha quando dorme,
Põe a mão no coração.

-Palminha
Palma, palminha,
Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.

- Homem com homem
Mulher com mulher
Faca sem ponta
Galinha sem pé

- Enganei um bobo
Na casca do ovo!

- Vá à …
Já fui e já voltei!
Burro que nem você nunca encontrei

- Zé Capilé!
Tira bicho do pé
Pra tomar com café!

- Aparecida! (ou Cida!)
Come casca de ferida
Amanhecida!

- Cala a boca!
Cala a boca já morrei
Quem manda em você sou eu!
- Coco pelado
Caiu no melado
Quebrou uma perna
Ficou aleijado

- Protestante, pé de pinto
Quando morre vai pros quinto
Católico, pé de véu
Quando morre vai pro céu!

-Uni, duni,tê
Uni, duni, tê,
Salamê, mingüê,
Um sorvete colorê,
O escolhido foi você!

- O cochicho
Quem cochicha,
O rabo espicha,
Come pão
Com lagartixa

- Rei Capitão
Rei, capitão,
Soldado, ladrão.
Moça bonita
Do meu coração

- Fui à feira
Fui à feira comprar uva. Encontrei uma coruja,
Pisei no rabo dela.
Ela me chamou de cara suja

-Os dedos
Dedo mindinho,
Seu vizinho,
Pai de todos,
Fura bolo,
Mata piolho..

- Batatinha quando nasce
se esparrama pelo chão.
Menininha quando dorme
põe a mão no coração.

- Chuva e sol, casamento
de espanhol.
Sol e chuva, casamento
de viúva.

- Meio dia
Meio dia,
Panela no fogo,
Barriga vazia.
Macaco torrado,
Que vem da Bahia,
Fazendo careta,
Pra dona Sofia.

- PAPAGAIO LOURO

Papagaio luoro
Do bico dourado
Leva essa cartinha

Pro meu namorado
Se tiver dormindo
Bate na porta
Se tiver acordado
Deixe o recado.

-O cemitério
No portão do cemitério,
Tério, tério, tério,
Duas almas se encontraram,
Traram, traram, traram.
Uma disse para a outra,
Outra, outra, outra,
Você é uma vagabunda,
Bunda, bunda, bunda,
Mas que falta de respeito,
Peito, peito, peito
Mas que peito cabeludo,
Ludo, ludo, ludo

- Botequim
Fui ao botequim
Tomar café.
Encontrei um cachorrinho
De rabinho em pé.
Sai pra fora, cachorrinho,
Que eu te dou um pontapé!

Andando pelo caminho
Fui andando pelo caminho.
Éramos três,
Comigo quatro.
Subimos os três no morro,
Comigo quatro.
Encontramos três burros,
Comigo quatro.

- Perna de pato
Entrou pela perna do pato,
Saiu pela perna do pinto.
O rei mandou dizer
Que quem quiser
Que conte cinco:
Um, dois, três, quatro, cinco

-Pinto pelado
Pinto pelado
Caiu do telhado,
Perdeu uma perna,
Ficou aleijado

-A mulher morreu
Lá na rua vinte e quatro,
a mulher matou o gato, com a sola do sapato,
o sapato estremeceu a mulher morreu o culpado não fui eu.

-La em cima do piano
tem um copo de veneno
Quem bebeu, morreu
O azar foi seu.

-Agá, agá
A galinha quer botar
Ijê, Ijê
Minha mãe me deu uma surra
fui parar no Tietê
Alô,Alô
O Galo já cantou
Amarelo, amarelo
Fui parar no cemitério
Roxo, roxo,
Fui parar dentro do cocho

-Salada, saladinha
Bem temperadinha
Com sal, pimenta
Um, dois, três.

- Cadê o toucinho que estava aqui?
O Gato comeu
Cadê o gato?
No mato
Cade o mato?
O fogo queimou
Cadê o fogo?
A água apagou
Cadê a água?
O Boi bebeu
Cadê o boi?
Amassando o trigo
Cadê o trigo?
A galinha espalhou
Cadê a galinha?
Botando ovo
Cadê o ovo?
O padre bebeu
Cadê o padre?
Rezando missa
Cadê a missa?
Tá na capela
Cadê a Capela?
Ta aqui.........

-Bão Balalão
Bão, babalão,
Senhor Capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão

Ou
Bão-balalão!
Senhor capitão!
Em terras de mouro
Morreu meu irmão,
Cozido e assado
Em um caldeirão;
Eu vi uma velha
Com um prato na mão,

-Corre,Cutia

Corre, Cutia,
Na casa da Tia
Corre Cipó
Na casa da Avó
Lencinho na mão
caiu no chão
Moça bonita
Do meu coraão
Um,dois, três

-Quem é?
É o padeiro
E o que quer?
Dinheiro
Pode entrar
que eu vou buscar
O seu dinheiro
Lá embaixo do travesseiro

-O Macaco foi á feita
Não sabia o que comprar
Comprou uma cadeira
Pra comadre se sentar
A comadre se sentou
A cadeira escorregou
coitada da comadre
foi parar no corredor

-Batalhão
Batalhão, lhão, lhão, quem não entrar é um bobão. Abacaxi, xi, xi quem não sai é um saci. Beterraba, aba, aba, quem errar é uma diaba. Borboleta, leta, leta, quem errar é uma capeta.

- Sapo
Eu vi um sapo, pó na beira do rio, rio, rio não era sapão, pão, pão, nem perereca, cá era o (...João) só de cueca, cá , cá.

-PEDRINHA

Pisei na pedrinha,
A pedrinha rolou
Pisquei pro mocinho,
Mocinho gostou
Contei pra mamãe
Mamãe nem ligou
Contei pro papai,
Chinelo cantou.

                                     Folclore - LENDAS











Ele está fazendo a mula sem cabeça.




Folclore Brasileiro » A lenda do Diabinho da Garrafa

Christiane Angelotti

Olha o que a ganância e a vaidade são capazes de fazer: um homem criar um diabo para então enriquecer.
O diabinho da garrafa é também conhecido como Famaliá, Cramulhão, Capeta da Garrafa, entre outros nomes.
É uma lenda que veio para o Brasil herança do folclore Português. Na Bahia desde 1591 ouve-se falar dessa lenda.
Inicialmente, chamavam o mesmo de "Familiar" ( diabinho familiar) mas, com o tempo, o nome foi mudando até que se ficou conhecido como "Famaliá".
Dizem
tratar-se do pacto de uma pessoa com o diabo. O pacto consiste, na maioria das vezes, em uma troca, a pessoa pede riqueza em troca sua alma fica pertencendo ao diabo.
Após feito o pacto, a pessoa tem que conseguir um ovo que dele nascerá um diabinho (de mais ou menos uns 15 cm).
Em algumas regiões do Brasil acredita-se que ele pode nascer de uma galinha fecundada pelo diabo, em outras acredita-se que ele nasce de um ovo colocado por um galo.
Para conseguir o tal ovo, a pessoa deve procurá-lo durante o período da quaresma, e na primeira sexta feira após conseguir o ovo, a pessoa vai até uma encruzilhada, à meia- noite, com o ovo debaixo do braço esquerdo, após passar o horário retorna para casa e deita-se na cama. No fim de 40 dias aproximadamente, o ovo é chocado e nascerá o diabinho.
Em posse do diabinho, a pessoa coloca-o logo numa garrafa e a fecha.Com o passar dos anos o diabinho enriquece o seu dono, e no final da
vida leva a sua alma para o inferno.
Proida reproduação do texto acima sem autorização prévia da autora.

E-mail: chris@angelotti.eti.br



Folclore Brasileiro » O Véu da Noiva
( Lenda do Folclore Paranaense)





O pai da índia Pingo d'Água chamou-a e para comunicar-lhe que estava prometida em casamento para Pucaerin, um bravo caçador. A jovem, assustada, disse a seu pai que não amava o valente índio, e sim Itaerê, e lhe suplicou que reconsiderasse a decisão. O velhoíndio, no entanto, disse que não haveria como, pois tal casamento seria conveniente à paz entre as tribos vizinhas. A bela índia, então, muito triste, disse que pediria forças a deusa Jaci para suportar tal encargo.
Á noite, Pingo d'Água saiu a caminhar, pedindo a Tupã que a salvasse do triste destino. Infelizmente, as preparações para o festejo prosseguiram, e Pingo d'Água ia ficando cada vez mais angustiada. pensava que seu amado Itaerê viria e ambos fugiriam. Mas ele não apareceu. Quando começou a celebração, o grande- chefe iniciou a cerimônia, ordenando que trouxessem a noiva. Houve demora, até que vieram avisar que ela não se encontrava na oca. Imediatamente, os índios saíram para procurá-la. Todos desconfiavam que Itaerê a tinha raptado.
Seguiram o rastro da moça até perto da cachoeira, de onde as águas caíam a grande altura. Pingo d'Água não mais apareceu. Dias depois, uma criança correu avisar a tribo que havia um corpo boiando próximo às rochas em que as águas da cachoeira despencavam. Era Pingo D’Água, a noiva que acabara morrendo pelo amor de outro homem. A cachoeira recebeu, então, o nome de "Véu da Noiva"
.



Texto  - gênero - poético:

A vida é um jardim
Plante boas sementes...
Cultive a sua terra interior com sementes que dão lindas flores e saborosos frutos.

Com o tempo vem a colheita do que você plantou.
Semeie no seu coração as sementes da paz ,prosperidade, espiritualidade.
Nos assuntos tome o lado benéfico.
No planejamento de vida resista ao mal e imagine as alegrias futuras.
Nos relacionamentos ,veja os outros como filhos de Deus.
 No lar e trabalho use paciência e amor,
 Nas dificuldades ore sempre.
A semente do bem que se planta rende bons frutos permanentemente.
 A felicidade não vem pronta, você é que faz, tudo de bom pra você e por você. Autor desconhecido.



texto gênero poético

Mãe


A minha mãe Dona Felicidade,
Tenho às vezes vontade de ser
Novamente um menino
E na hora do meu desespero
Gritar por você
Te pedir que me abrace
E me leve de volta pra casa
E me conte uma história bonita
E me faça dormir.
Só queria ouvir sua voz
Me dizendo sorrindo:
Aproveite o seu tempo.
Você ainda é um menino.
Apesar de distância e do tempo
Eu não posso esconder
Tudo isso eu às vezes preciso escutar de você.

Dona Felicidade, me leve pra casa
 conta me uma história, me faça dormir.
Minha mãe...

Quantas vezes me sinto perdido
No meio da noite;
Com problemas e angústias
Que só gente grande é que tem.
Afagando me os cabelos;
Você certamente diria
Amanhã de manhã você vai se sair muito bem!
Quando eu era criança
Podia chorar nos seus braços,
E ouvir tanta coisa bonita!
Na minha aflição,
Nos momentos alegres,
Sentado ao seu lado, eu sorria.
E, nas horas difíceis
Podia apertar sua mão.

Minha mãe, me leve pra casa
 me abrace forte
 me faça dormir.
Dona Felicidade

Tenho às vezes vontade de ser
Novamente um menino.
Muito embora você sempre acha que eu ainda sou.
Toda vez que eu te abraço e te beijo
Sem nada dizer
Você diz tudo que eu preciso
Escutar de você.... Um amigo - Luis Paulo




                                Voar na vocação

Tu me fizeste uma das tuas criaturas
Com ânsia de amar
Águia pequena que nasceu para as alturas
Com ânsia de voar
E eu percebi que as minhas penas já cresceram
E que eu preciso abrir as asas e tentar
Se eu não tentar não saberei como se voa
Não foi a toa que eu nasci para voar.

Pequenas águias correm risco quando voam
Mas devem arriscar
Só que é preciso olhar os pais como eles voam
E aperfeiçoar
Haja mau tempo haja correntes traiçoeiras
Se já tem asas seu destino é voar
Tem que sair e regressar ao mesmo ninho
E outro dia, outra vez recomeçar.

Tu me fizeste amar o risco das alturas
Com ânsia de chegar
E embora eu seja como as outras criaturas
Não sei me rebaixar
Não vou brincar de não ter sonhos se eu os tenho
Sou da montanha e na montanha eu vou ficar
Igual meus pais vou construir também meu ninho
Mas não sou águia se lá em cima eu não morar.

Tenho uma prece que eu repito suplicante
Por mim, por meu irmão
Dá-me esta graça de viver a todo instante
A minha vocação
Eu quero amar um outro alguém do jeito certo
Não vou trair meus ideais pra ser feliz
Não vou descer nem jogar fora o meu projeto
Vou ser quem sou e sendo assim serei feliz.
texto - gênero poético
autor - desconhecido - apenas achei. Penso que na internet. Quando coloquei aqui já era a segunda vez que eu achava.


Santa Teresa de Ávila (1515-1582)
Carmelita descalça, Doutora da Igreja
Poema «Vivo sin vivir en mí»


«Ela, da sua penúria, deitou tudo»

Vivo sem viver em mim;
E minha esperança é tal,
Que morro de não morrer.

Vivo já fora de mim
Desde que morro de amor;
Pois vivo no Senhor
Que me quis para Si.
Quando Lhe dei o coração,
Nele inscreveu estas palavras:
Morro de não morrer. [...]

Ah! que triste é a vida
Que não se alegra no Senhor!
E, se o amor é doce,
Não o é a longa espera;
Livra-me, meu Deus, desta carga,
Mais pesada que o ferro,
Pois morro de não morrer.

Vivo só da confiança
De que um dia hei-de morrer,
Pois pela morte é a vida
Que a esperança me promete.
Morte em que se ganha a vida,
Não tardes, que te espero,
Pois morro de não morrer.

Vede como é forte o amor (Cant 8,6);
Ó vida, não me sobrecarregues!
Vê o que apenas resta:
Para te ganhar, perder-te! (Lc 9,24)
Venha ela, a doce morte!
Que minha morte venha bem cedo,
Pois morro de não morrer.

Esta vida lá do alto,
Que é vida verdadeira,
Até que morra a vida cá de baixo
Enquanto se viver não se a tem.
Ó morte, não te escondas!
Que viva porque morro já,
Pois morro de não morrer.

Ó vida, que posso eu dar
A meu Deus, que vive em mim,
Senão perder-te, a ti,
Para merecer prová-Lo!
Desejo, morrendo, obtê-Lo,
Pois tenho tal desejo do meu Amado
Que morro de não morrer.

            Sonhos

Mais uma vida jogada fora
Um coração que já não bate mais, descanse em paz
Sonhos que vão embora, antes da hora
Sonhos que ficam pra trás [...]

Por quê um jovem que vivia sorridente perde a sua vida assim tão de repente?
Logo um cara que adorava viver
Realmente é impossível entender
Nenhuma resposta vai ser capaz de trazer de novo a paz à família do rapaz
Nunca mais suas vidas serão como antes
E eles olham o seu retrato na estante
Aquele brilho no olhar e o jeitão de criança
Agora não passam de uma lembrança
E a esperança de que ele esteja bem, seja onde for,
Não diminui o vazio que ele deixou
É insuportável quando chega o seu aniversário
E as suas roupas no armário parecem esperar que ele volte de surpresa
Pra ocupar o seu lugar vazio à mesa
A tristeza às vezes é tão forte
A tristeza às vezes é tão forte que é mais fácil fingir que não houve morte
Porque sempre que ele chega pra matar as saudades
Ele vem com aquela cara de felicidade
Alegrando os sonhos e querendo dizer que a sua alma nunca vai envelhecer
E que sofrer não é a solução
É melhor manter acesa uma chama no coração
E a certeza na mente de que um dia se encontrarão novamente.

Para onde vai - Gabriel o Pensador

Pai 

Este texto foi escrito por um jovem e o mesmo perdeu o pai em frente sua casa, onde pessoas tiraram a vida. Ele partiu com apenas 52 anos. Foi muito triste. E hoje seu pai completaria 54 anos. Achei um texto muito bonito que não é bom perder. Junho de 2015

Tipologia Textual - MAIS ESTUDOS

Gênero informativo 

Notícia: informação, conhecimento, notificação. Resumo de um acontecimento, ou de um assunto qualquer. Novidade ou lembrança. Ex: Especial Voo Gol 1907.
Exército continua resgate de corpos do voo da Gol.
Veja fotos do local da queda.

Gênero informativo : Este é um dos gêneros que leva a informação ao leitor, ele é divulgado em revistas, livros, jornais, Internet e sempre tem a intenção de deixar o leitor bem informado sobre este ou aquele assunto.
Apresentarei, cinco, modelos de textos com gênero informativo(notícia, anúncio, reportagem, propaganda, horóscopo).
A notícia aparece envolvida num canal: imprensa falada ou escrita ( rádio, televisão, jornal, revista, internet etc.), um emissor( quem escreve ou quem transmite oralmente a notícia) e um receptor (ouvinte, leitor ou telespectador) interessado naquele fato ou acontecimento.
Sua característica – Modo de organização discursiva{ Narrativo, com a possibilidade de trechos descritivos e expositivos.

OBJETIVO DO GÊNERO TEXTUAL{ Informar sobre os fatos ou acontecimentos atuais de interesse da comunidade.

Anúncio: mensagem publicitária veiculada na mídia. Notícia pela qual se dá qualquer coisa ao conhecimento público. Previsão; vaticínio.

Horóscopo - prognóstico sobre a vida duma pessoa, tirado, segundo os astrólogos, da situação de certos astros na hora do nascimento dela.

Reportagem – Atividade jornalística que corresponde gerar cobertura de acontecimento, apuração de fatos pesquisa de assunto, interpretação de texto final.
As reportagens se fazem acompanhar de fotos, gráficos, depoimento. Para chamar a atenção, as revistas trazem estampas na capa fotos da reportagem principal que será desenvolvida no interior da publicação. Os títulos estão sempre grafados em maiúsculas e são acompanhados de pequenos lides, ou trechos resumidos, com informações essenciais para fazer com que o leitor se decide sobre seu interesse em ler ou não o texto todo.
A reportagem, diferentemente da notícia, não é um puro relato de fatos
ou acontecimentos recentes, mas sim tem o compromisso de investigar um
tema de interesse da comunidade. Por isso, há revistas especializadas em
diferentes assuntos e faixas etárias: economia, politica, decoração, moda,
agricultura, informática etc.
A reportagem não é exclusivamente da imprensa escritas, podendo ser veiculada também por televisão, rádio ou internet. A importância da reportagem está no fato de ela ser sempre informativa, atingir um número grande de leitores ou ouvintes e variar a temática de acordo com a época e o interesse do grande publico.

Propaganda – Propagação de princípios, ideias, conhecimentos ou teorias. Forma de promover o conhecimento e a aceitação de ideias, produtos, etc., Por meio da veiculação na mídia de mensagens pagas; publicidade.
Gênero correspondência

Carta – comunicação manuscrita ou impressa, endereçada a uma ou várias pessoas; epístola. Tem carta comercial, carta amorosa, carta de reivindicação,carta amigável p parentes, amigos , carta publicada em jornal,revistas, etc.

A carta é uma mensagem manuscrita ou impressa dirigida a uma pessoa ou a uma organização para comunicar-lhe algo. Espécie de conversa entre o remetente e o destinatário. É enviada pelo correio, em envelope, em geral selado, preenchido com o nome e endereço do remetente e destinatário. Pode conter informações particular ou institucionais: se particular, varia em grau de formalidade, podendo chegar à informalidade, ocasião em que ocorrem marcas de oralidades (como eu ia dizendo....ora, nem lhe conto..., você nem imagina...); se institucional, segue uma estrutura rígida. A relação entre remetente/destinatário e a finalidade da carta determinam o grau de formalismo, bem como escolha das formas de tratamento, do vocabulário e da estrutura sintática.

Bilhete - mensagem simples, reduzida e breve tanto na forma como no conteúdo,em linguagem coloquial ou informal. Geralmente utilizado para dar um recado ou fazer uma solicitação breve. Apresenta vocativo e assinatura.

Convite – Mensagem pela qual se convida( solicitação da presença ou participação de alguém em algum evento).Pode convidar para casamento, aniversário, formatura, batizado etc.

Extrato – coisa que se extrai de outra, resumo, reprodução, cópia, trecho fragmento. Ex. Bancário

Aviso – notícia, informação, documento de aviso de algo que esqueceu de pagar. Ex. Luz.

Cartão–postal - cartão que numa das faces tem uma ilustração, reservando-se a outra à correspondência; postal,selo, mensagem escrita. O texto deve ser curto, uma ideia do lugar que está visitando. É remetido sem envelope. Apresenta vocativo e assinatura. Endereço só do destinatário. Linguagem coloquial ou informal.

Telegrama – Possui algumas características próprias. Veja:
 
O texto deve ser claro e conciso. Um telegrama custa caro, paga-se pelo número de palavras.
Há um papel especial, fornecido pelos correios, para se escrever um telegrama.
Na parte superior desse papel, escreve-se o nome completo do destinatário ( a pessoa a quem se envia o telegrama) e o endereço.
Na parte inferior, escreve-se o nome completo do expedidor ( a pessoa que envia o telegrama) e o endereço.
Na parte do meio usa para escrever o texto e assinar.
Gênero Instrutivo

Bulas de remédio – impresso com as informações que acompanha um medicamento;
Prospecto

Regras de jogos – Aquilo que regula, dirigi, rege ou governa. Fórmula que indica o modo correto de falar, raciocinar, agir etc., num dado caso. O que está determinado pela razão, pela lei, ou pelo costume. Método, ordem.

Receita culinária – Quantia recebida, ou apurada, ou arrecadada; produto, rendimento, renda. Indicações das proporções dos componentes e do método que se deve seguir no preparo de algo; fórmula.
Receita – é um texto de instrução. Instrucional. Esse gênero textual pode ser encontrado impresso em jornais, revistas, livros, ou pode ser apresentado na TV. Ou em sites ou pode ainda fazer parte de arquivos ou cadernos particulares.
Observa-se em primeiro lugar a apresentação dos ingredientes e a quantidade que deve ser utilizada de cada um deles.
Em segundo o modo de preparo. Essa etapa deve ser muito bem explicada para que não haja confusão.
Os verbos empregados no modo Imperativo, ou seja, são de ordens, sugestões de como agir: misture, reserve, coloque, bata,corte, distribua.

Gênero Narrativo

Fábula – narração alegórica, cujas personagens são, em regra, animais, e que encerra com lição de moral. Mito, lenda, ficção.
Fábulas – são morais, histórias curtas, em que os personagens são geralmente animais. Eles são apresentados como se fossem capazes de agir como pessoas, com a finalidade de mostrar as falhas e os defeitos humanos. Nesta moral revela um ensinamento em relação às ações e sentimentos das pessoas. Toda fábula tem uma moral no final.

Lenda – é uma narrativa cuja autenticidade não pode ser verificada. Ela pode se basear em fatos reais ou não.

Conto – narração falada ou escrita.

Crônica – narração histórica, por ordem cronológica. Pequeno conto, de enredo indeterminado. A cronica é um gênero textual que se caracteriza por um breve comentário ou avaliação de um fato da vida do homem comum, frequentemente um acontecimento do momento.
Organiza-se o texto da crônica por uma exposição ou por uma narração, na terceira pes. Ou na primeira pes. Do discurso. A linguagem empregada tb pode variar de acordo com o nível cultural do destinatário, ou conforme o grau de formalidade pretendido no texto.
Há crônicas em que o autor critica um fato, outras em que ele comenta visando a provocar uma reflexão, outras em que faz um ligeiro comentário de atividade cultural ou politica do momento. Pode ter ou não traços de humor, exatamente por seu caráter crístico, avaliativo.

Histórias em quadrinhos – sequência dinâmica de desenhos (quadrinhos), em geral com legendas, que contam uma história.

Narrativa – é o relato de uma sequência de acontecimentos dos quais participam personagens em um determinado lugar e tempo.

Gênero gráfico

Mapas – representação, em superfície plana e escala menor, dum terreno, país, território, etc.

Desenho – representação de formas sobre uma superfície, por meio de linhas, pontos e manchas.

Gráficos estatísticos – relativo à grafia, ou as artes gráficas, ou que delas se ocupa.

..................
Paródia - 

Paródia é uma imitação, na maioria das vezes cômica, de uma composição literária, encontramos na músicas e em filmes, utilizando ironia e deboche.
Ela é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentido diferente. Na literatura a paródia é um processo de Inter textualização, com a finalidade de desconstruir ou construir um texto.
Ex:
Batatinha quando nasce esparrama pelo chão .
Papaizinho quando dorme põem a mão no coração.

Paródia

Político quando candidato esparrama  mentiras no chão.
Professores quando ensinam põem amor na profissão.

PARÁFRASE

Representa uma reescrita a do texto original com novas palavras sem que o sentido do mesmo seja modificado, Assim, a paráfrase é uma reprodução da ideia do autor com as palavras do discente (aluno), utilizando se de sinônimo, inversão de períodos, etc.
O autor da paráfrase deve demonstrar que entendeu claramente a ideia do texto.
EX:
Original

Minha terra tem palmeiras
Onde cana o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá. (Gonçalves Dias - 'Canção do Exilo')

Paráfrase

Meus olhos brasileiros se fecham saudosos.
Minha boca procura a'Canção do Exílio'
Como era mesmo a 'Canção do Exílio'?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sábia!
(Carlos  Drummond Andrade, "Europa, França e Bahia")

Eu classifico este texto abaixo poético, mas narrativo. Para mim considero uma crônica.
E meus bebês cresceram... É o tempo do meu ninho vazio chegou... Mas continuarei no mesmo lugar e meus braços continuarão abertos! 
"O tempo, pouco a pouco, me liberará da extenuante fadiga de ter filhos pequenos, das noites sem dormir e dos dias sem repouso. Das mãos gordinhas que não param de me agarrar, que me escalam pelas costas, que me pegam, que me buscam sem cuidados, nem vacilos. Do peso que enche meus braços e curva minhas costas. Das vezes que me chamam e não permitem atrasos nem esperas.


O tempo me devolverá a folga aos domingos e as chamadas sem interrupções, o privilégio e o medo da solidão. Acelerará, talvez, o peso da responsabilidade que as vezes me aperta o diafragma. O tempo, certamente e inexoravelmente esfriará outra vez a minha cama, que agora está aquecida de corpos pequenos e respirações rápidas. Esvaziará os olhos de meus filhos, que agora transbordam de um amor poderoso e incontrolável. Tirará de seus lábios meu nome gritado e cantado, chorado e pronunciado cem mil vezes ao dia.
Cancelará, pouco a pouco ou de repente, a confiança absoluta que nos faz um corpo único, com o mesmo cheiro, acostumados a mesclar nossos estados de ânimo, o espaço, o ar que respiramos.
Como um rio que escava seu leito, o tempo perigará a confiança que seus olhos têm em mim, como ser onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o mar, consertar o inconsertável e curar o incurável. Deixarão de me pedir ajuda, porque já não acreditarão mais que em algum caso eu possa salvá-los. Pararão de me imitar, porque não desejarão parecer-se muito a mim. Deixarão de preferir minha companhia em comparação com os demais (e vejo, isto tem que acontecer!).
Se esfumaçarão as paixões, as birras e os ciúmes, o amor e o medo. Se apagarão os ecos das risadas e das canções, as sonecas e os "era uma vez... Com o passar do tempo, meus filhos descobrirão que tenho muitos defeitos e se eu tiver sorte, me perdoarão por alguns deles.
Eles esquecerão, mas ainda assim eu não esquecerei. As cosquinhas e os "corre-corre", os beijos nos olhos e os choros que de repente param com um abraço, as viagens e as brincadeiras, as caminhadas e a febre alta, as festas, as papinhas, as carícias enquanto adormecíamos lentamente.
Meus filhos esquecerão que os amamentei, que os balancei durante horas, que os levei nos braços e ás vezes pelas mãos. Que dei de comer e consolei, que os levantei depois de cem caídas. Esquecerão que dormiram sobre meu peito de dia e de noite, que houve um dia que me necessitaram tanto, como o ar que respiram.
Esquecerão, porque é assim mesmo, porque isto é o que o tempo escolhe. E eu, eu terei que aprender a lembrar de tudo para eles, com ternura e sem arrependimentos, incondicionalmente. E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com estes pais que não querem esquecer."
(Autor desconhecido) Achei na internet e por ser muito real eu postei aqui. É um texto que não se deve perder.

Eu dei um presente e deste eu fiz um texto poético
Eu diria uma crônica











 Eu catei as folhas de bananeiras no quintal.


texto poético - Crônica

Gratidão

Há cinquenta e cinco anos que me colocou no mundo e há dezessete anos você viajou.
Voou muito alto e de lá intercede. Olha.Cuida como é permitido. Sempre está conosco. Nos momentos difíceis mais presentes.
Sempre a nossa esquerda e atrás para nos dar força.
Eu a honro e reverencio  em agradecimentos. Sua doação na terra foi muito grande e profunda.
 Qualquer pai e mãe tem orgulho.
Não sabia dizer não. Acolhia a todos e todas sem diferença.
Mesmo dentre tanto sofrimento. Uma ferida que ficou vinte sete anos aberta na perna. Bem no calcanhar.
E você se dispunha a servir e não ser servida.
A dor não impedia para servir. Assava até oitenta prendas.
Agradeço por cada noite mal dormida. Pelas noites frias que levantava e nos cobria.
Pelas noites que acordava mesmo com frio para nos ouvir. Quando chegávamos da escola acorda va com sorriso. Ouvia as histórias de cada um. Com os cinco foi assim.
Pelas manhãs de terças e quinta feira que levantava muito cedo. Fazia nhoque para eu levar em um caldeirãozinho de alumínio, pequeno.Fazia a trocha e eu levava para almoçar quando ia na educação física.
Agradeço pelo chamego e história que nos contava.
Pelos seus ensinamentos e por ter doado a sua vida para que eu pudesse vir ao mundo. Sabendo que vivia na cama.
Encarou sua mãe que se zangou pela gravides.
São tantas as reverência e agradecimentos que tudo que eu disser é muito pouco! 
Sua doação de vida que é maior de todas. Eu fico devendo em gratidão. Gratidão.
Descanse em paz, pois opto pela vida e fico aqui por mais tempo com saúde e vida.Grata.09-09-2016. 17 anos sem você.

Outros textos: poético e bem curtinho - haicai


http://interagirmedici.blogspot.com.br/2016/09/haicai-ou-hakai.html


O texto abaixo é um texto narrativo e descritivo, mas também poético.

                  Ser Mãe

Neste dia que amanhece me pus a pensar na missão de ser mãe, passou um filme da minha vida e pensei que esta missão começou pela, primeira vez,  há mais ou menos 32 anos, com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.
        Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento de seus bebezinhos dentro da barriga.
        O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.
        Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?
        É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação.
        Ser mãe é ajudar os filhos a largarem a chupeta e a mamadeira. É levá-los para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.
        Ser mãe é se deslumbrar em ver os filhos se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas.
        Sentir suas mãozinhas procurando a proteção da sua, os corpinhos se aconchegando debaixo dos cobertores. Ou o colchão sendo arrastado para o lado da tua cama.
        É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-los nas pequenas ou grandes derrotas. É ouvir as confidências.
        Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?
        E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.
        É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.
        Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.
        Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o prato da mão ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.
        Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega as crianças.
        Que se deseja sacrificar a vida para poupar a dos filhos, mas ao mesmo tempo deseja viver mais – não para realizar os seus sonhos, mas para ver os filhos realizarem os deles.
        É ouvir os filhos falarem da primeira namorada, da primeira decepção amorosa e quase morrer de apreensão na primeira vez que eles se aventurarem ao volante de um carro.
        É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do filho, ecoando portas adentro do lar.
        Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com os filhos, pelo crescimento que eles proporcionam, pela alegria profunda que eles dão.
        Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.
        É estreitar nos braços o filho do filho ou da filha e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seus filhos.
        A maternidade é uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.
        E toda mulher que se permite ser mãe, da sua carne ou da carne de outra mulher, descobre que os filhos que dependem do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu. Obrigada Senhor, por me fazer mãe e por poder olhar para meus filhos crescidos e poder ter muito mais que agradecer do que reclamar! Autor desconhecido. 13-05-2020

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